terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Ascendendo à Luz



Audio

Hoje acordei com a alma mais leve, 
para um encontro especial.

Elevo o pensamento para o Pai Eterno, 
aquele que conduz os meus passos 
para que eu permaneça 
um ser de paz.

- Alma suprema,
Ser de infinita bondade e misericórdia
este é o momento em que começo
uma nova jornada.
Hoje estou consciente do Ser que sou.
Identifico em mim sentimentos
que ontem eu não percebia.
A cada dia mantenho acesa a chama
da força que existe dentro de mim.
Sou um Ser infinito dentro de um corpo,
Mas sei que o brilho da alma
é capaz de ir além da matéria
sempre que estou próxima de Sua luz. 

Neste reencontro com a Essência Divina
redescubro minhas virtudes
e reconheço quem sou: LUZ!
Eu sou um Ser de pura energia,
capaz de transformar o mundo
através dos pensamentos.

Preenchida de felicidade,
sei o que realmente importa:
Este é o momento de renascer
e de fazer a minha luz interior
se expandir

Om Shanti!


Propriedade intelectual e direito autoral: Elena Públio

Escrita em outubro/2004 para o Diwali Festival em Brahma Kumaris Org

*Poesia vendedora dentre as 10 melhores do 1º. concurso de Poesias da Revista Guardiões da Luz  - em julho 2006 para Edição Abril 2007.


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Eu Sou o que desejo Ser

EU SOU O QUE DESEJO SER






Audiovoz
sugestão de música de fundo: Pachelbel - Serenade
https://youtu.be/jltmqU-TRbg

Esta é uma reflexão sobre os tempos vividos entre 2002 e 2004; foi o início de meu Despertar...

Meus primeiros passos...

Aprendi em minha jornada terrena que tudo aquilo que sou é uma criação do que eu desejo ser. E não adianta dizer aqui que estava predeterminado por Deus, porque eu até acredito nisto de uma certa forma, mas sei que 90% do que sou foi eu quem escolheu ser.
Então, se eu escolho o que eu sou, se determino meu próprio destino, posso mudar tudo o que quiser, e viver o melhor de mim agora.
Partindo deste princípio, decidi depois de muito tempo recolhida dentro de uma caixa que eu mesma criei, que já era hora de derrubar paredes. Descobri num certo momento da minha vida, que havia inúmeros aspectos de “pequenas tristezas” que eu julgava ser "uma coisinha à toa, que é normal, que todo mundo tem problemas, que a vida é assim mesmo" e que eu ignorava e deixava num cantinho escuro da minha vida. Isto foi se avolumando, crescendo, crescendo e se tornou um muro, e eu me fechei num quadrado de cimento, de dor e sofrimento. Quando fechei com o último tijolinho este muro que não permitia mais que eu visse a luz, acreditei que minha vida tinha acabado, e um sentimento enorme de frustração e medo tomou conta de todo o meu ser. Eu sabia que precisava de ajuda, mas não sabia como pedir, eu tinha medo, e mais e mais me fechava no quartinho escuro, achando que ali estava protegida.
Ledo engano. Assim eu me escondia das realidades, das verdadeiras razões de todo o meu sofrimento, e mascarava minhas frustrações.
As dores de minha alma, os buracos em minha aura eu plasmei no meu corpo físico, e senti com toda força se transformar em dor física.
Todos os momentos que eu chorei e quis gritar de tanta dor, era minha alma que pedia socorro, mas eu não tinha coragem de gritar, eu nem sabia como lutar contra tudo o que eu sentia.
Eu sabia que estava em depressão, então, depois de muito pesquisar, descobri que minha doença física era chamada Fibromialgia. Chorei muito, porque neste momento eu compreendi a dimensão do estrago que fiz a mim mesma. Eu me permiti, eu mesma me destruí. Esta doença silenciosa e destrutiva, que aos poucos aprendi a entender e a aceitar que vinha de uma profunda tristeza e sentimento de frustração com relação a tudo o que existia em minha vida, as “pequenas coisinhas insignificantes” se transformaram em monstros imensos que sugavam toda a minha energia e vontade de viver. Ela era uma doença da alma que sem saber eu manifestava no físico.
Ao mesmo tempo em que sentia tudo isto, eu decidi vencer os monstros que eu mesma criei, e transformar tudo isto numa nova vida. Resolvi repaginar a minha história; resolvi recriar tudo aquilo que eu julgava imperfeito, e decidi ser Eu mesma, decidi recriar a perfeição de mim mesma. Se eu estou aqui para fazer o melhor que puder, então vou fazer o melhor que eu puder por mim mesma. Eu primeiro, os outros depois. Só assim eu poderia derrubar aquele muro em que me fechei.
Comecei  então, a perceber e a mudar as “pequenas coisinhas insignificantes” da minha vida, e passei a olhar tudo o que dizia respeito a mim mesma, como o mais importante de tudo. O meu bem estar acima de tudo. Assim eu poderia renascer do meu próprio inferno.
Hoje posso dizer que renasci uns 80%. Porque os outros 20% eu sei que posso mudar, e tenho plena consciência que criei tudo isto por um longo período de tempo, e que preciso de mais um tempo extra comigo mesma para aparar as arestas, para crescer, e transformar minha vida na plenitude dos 100 %, só para estabilizar; porque eu quero o lucro, eu quero a fortuna, a prosperidade da minha própria existência, eu acredito que posso chegar ao meu melhor, aos meus 500 milhões de percentuais, na evolução da minha própria existência.
Assim eu planto minhas próprias sementes.

Gratidão.
Elena.